Expectativa era por uma estreia, ao menos no banco, durante o Ba-Vi do último domingo, mas a comissão técnica preferiu esperar
Souza de vermelho e preto. Algo que não
se vê desde 2008, quando o atacante trocou o Flamengo pelo
Panathinaikos, da Grécia. Corinthians e Bahia - azul, vermelho e branco
até fevereiro. Março trouxe o Caveirão para a Toca, mas só a partir das
20h30 de hoje o torcedor do Vitória vai acompanhá-lo em campo com as
cores do clube.
A
expectativa era por uma estreia, ao menos no banco, durante o Ba-Vi do
último domingo, mas a comissão técnica preferiu que ele ganhasse melhor
condição física. Nos bastidores, no entanto, Souza teria sido sacado do
jogo devido a uma confusão com o lateral-esquerdo Euller. Ficou para a
primeira partida da semifinal do Campeonato Baiano, contra o Vitória da
Conquista, no estádio Lomanto Júnior.
No
último treino antes da viagem ao Sudoeste do estado, Souza ganhou a
vaga de Alan Pinheiro e atuou ao lado de Dinei no ataque, com Marquinhos
um pouco mais recuado, vindo de trás com a bola em parceria com Hugo.
Apesar do time com dois centroavantes, a movimentação foi grande, com
Souza e Dinei sempre buscando jogo.
A
expectativa sobre ele é tão grande que a diretoria do clube resolveu
blindá-lo. Entrevistas? Nem pensar! Respostas, só em campo. O atacante
não joga oficialmente há quase 4 meses - desde a vitória do Bahia sobre o
Cruzeiro (2x1), no Brasileiro do ano passado, dia 1º de dezembro. Foram
94 jogos com a camisa do rival e 46 gols em três anos. No Leão, a
história começa hoje.
"O
Souza, dentro dos treinamentos desenvolvidos, está se entregando e se
empenhando ao máximo. Mas ainda está aquém da forma física ideal para um
atacante, principalmente na função de um jogador que tem que ajudar na
marcação na saída de bola", diz o auxiliar técnico Éder Bastos. Mas,
está pronto para jogar, avalia o preparador físico, Alexandre Lopes. "O
Souza tem condição de jogar por volta de 90 minutos".
Gols - Pra
conquistar a torcida rubro-negra, Souza tem que acabar com um tabu
pessoal: 418 dias sem encontrar o caminho do gol. O último saiu no dia
31 de janeiro de 2013, na derrotapor 2x1 do Bahia para o Ceará, em jogo
válido pela Copa do Nordeste. "Mas eu também não joguei, e só faz gol
quem joga. Nas vezes em que eu joguei, colaborei", ponderou o atacante
no dia de sua apresentação no Vitória, no último dia 10.
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