Postado por
Lucas Serra
no ECVitóriaNoticias
Já focado na temporada 2014, o Bahia Notícias resolveu dar uma prévia do
que será o próximo ano para os torcedores do Vitória. Por isso, nesta
semana, o BahiaNotícias realizou uma entrevista com o zagueiro Dão, que vestirá a camisa rubro-negro no ano que vem.
O defensor, que conquistou o acesso pela Chapecoense, disse que ser
jogador do Vitória é a realização de um sonho. E, por isso, espera
retribuir o carinho dos torcedores com boas atuações.
Bahia Notícias: Qual razão para não seguir na Chapecoense?
Dão: Não chegamos ao acordo
esperado. Preferimos dar um tempo para buscar coisas melhores para os
dois lados. Apareceu o Vitória, que sempre foi um sonho meu desde a
época que atuei pela base.
BN: O que pesou para aceitar a proposta do Vitória?
Dão: Eu optei pelo Vitória
porque sempre foi um sonho meu desde criança. Meu irmão também
influênciou. Ele, além de morar na Bahia, é doido pelo Vitória. Sempre
me incentivou e, assim que surgiu a chance, conversei com ele.
BN: O que aconteceu para não vir no meio de 2013?
Dão: No meio do ano,
infelizmente, eu sofri uma lesão. Estava praticamente tudo quando
aconteceu. Durante um treino, infelizmente, me lesionei e fiquei um bom
tempo parado, só realizando tratamento.
BN: Você conhece o atual elenco do Vitória?
Dão: Conheço todos os
jogadores, inclusive atuei contra alguns deles no Brasileirão e no
Campeonato Paulista. Mas, pessoalmente, não conheço ninguém. Sei quem
são todos por assistir e enfrentar.
BN: Qual seu principal objetivo para 2014?
Dão: Quero fazer um grande
ano. Espero conseguir bons resultados e, quem sabe, chegar na
Liertadores. Quero ajudar da melhor forma possível.
BN: O que tornou a Chapecoense tão forte na Série B de 2013?
Dão: Foi a união e a
determinação de todos. Todos queriam crescer, conquistar espaço ao sol, e
conseguimos. Time se transformou em uma família que lutou muito. Nossa
campanha foi muito boa e quero repetir no Vitória.
BN: Diego Felipe pode jogar no Bahia. Já imaginou o Bavi de 2014?
Dão: Diego Felipe é um
grande amigo. Na Chapecoense, antes das famílias chegarem por lá,
ficamos juntos. Espero, sim, reencontrar ele aqui em Salvador. E, contra
o Bahia, caso ele seja contratado, espero sair vencedor.
BN: O que fez Dão aparecer tão tarde para o futebol brasileiro?
Dão: Eu, depois que fiz uma
boa campanha no Guarani, em 2009, fui para o futebol internacional. E,
em alguns casos, como foi o mesmo, desapareci para o Brasil. Quando você
resolve voltar é praticamente tudo do zero. Agradeço ao Red Bull por
abrir o clube para mim e, logo depois, a Chapecoense pode me permitir
atuar na Série B. Sou muito grato a todos.
BN: Por que o apelido Dão?
Dão: Meus pais eram
analfabetos e, quando meu pai resolveu colocar meu nome, ficou uma coisa
difícil. Meu nome é Dannyu, mas ele se embolava para falar. Meus irmão,
então, resolveram facilitar e colocaram o apelido de Dão. Até preferiu,
viu? Tem horas que nem eu sei falar meu nome. Prefiro o apelido.
BN: Você estava em Santa Catarina e vem para Salvador. Problemas com adaptação?
Dão: Eu sou nordestino,
natural de Alagoas. Não vou ter problemas com isso. Pelo contrário.
Estava contando os dias para ter férias, voltar para minha terra. Eu sou
um cara que adora ficar no sol. Adpatação será muito fácil.
BN: Recebeu outras propostas além do Vitória?
Dão: Houve especulação. Mas,
como eu disse, sempre tive um sonho de jogar no Vitória. Então, quando
surgiu a possibilidade, falei com meus empresários e não pensei duas
vezes. Aceitei o acordo e espero corresponder.
BN: O que você acha de já começar a temporada dia 19 de janeiro?
Dão: Eu, particularmente,
prefiro estar jogando. Não vejo problema. Quanto mais jogar, aparecer,
fazer meu time vencer, é melhor para mim. Quero estar trabalhando e, por
ser jogador, estar nas partidas. Tem gente que discorda, mas prefiro
estar jogando sempre.
BN: Então, pelo discurso, Dão chega ao Vitória para grande chance da carreira?
Dão: Queria que fosse mais
cedo, mas tudo tem seu tempo. Estou muito contente pela chance que
recebi do Vitória. Vou fazer o possível e impossível para agradar aos
torcedores. Vou trabalhar o máximo e aproveitar minha chance. (Felipe
Santana / Cláudia Callado / BahiaNotícias)
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