quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Victor Ramos diz que recebeu ligação, mas não avisou atletas sobre movimento

Apenas Vitória e Náutico não tiveram jogadores que assinaram o manifesto dos jogadores por mudanças no calendário Foto: Felipe Oliveira/EC Vitória / Divulgação

Apenas Vitória e Náutico não tiveram jogadores que assinaram o manifesto dos jogadores por mudanças no calendário
Foto: Felipe Oliveira/EC Vitória / Divulgação
  • Direto de Salvador (BA)
Na última terça, a grande notícia do dia foi a união de jogadores em prol de mudanças que visam reduzir o calendário do futebol brasileiro. Além disso, chamou a atenção o fato de apenas Vitória e Náutico não terem jogadores que assinaram o manifesto. Nesta quarta, em entrevista ao Terra, o capitão do Vitória, Victor Ramos, contou ter sido avisado do movimento, mas não repassou a informação aos jogadores do clube.

"Recebi uma ligação de um dos jogadores que estava organizando o movimento. Ele me disse que estava falando com todos os capitães dos times do Campeonato Brasileiro. Sou a favor, mas não conversei com ninguém do Vitória sobre isso", declarou o zagueiro, que é capitão da equipe, na ausência do goleiro Deola.

Victor Ramos também explicou que não houve influências políticas no fato de não haver jogadores do Vitória entre os signatários do documento. Nos bastidores, surgiram desconfianças sobre o poder do presidente do Conselheiro Deliberativo do clube, o deputado federal José Alves Rocha (PR-BA), na decisão dos jogadores. O deputado é ligado a dirigentes da CBF, entidade a qual desagradariam as mudanças no calendário.

Além de ter muito trânsito com os atuais presidente e vice-presidente da CBF, José Maria Marin, e Marco Polo Del Nero, o conselheiro do Vitória é aliado histórico do ex-presidente da CBF, Ricardo Teixeira, de quem teria recebido doações de R$ 150 mil para campanhas políticas, nos anos de 2002 e 2006.

Rocha faz parte da chamada "Bancada da Bola" e é deputado há cinco mandatos. O parlamentar, que já foi presidente do Vitória entre 1983 a 1986, período em que foi construído o estádio Manoel Barradas, o Barradão, também já atuou como presidente da Comissão de Turismo e Desporto da Câmara Federal, em 2012, além de ter sido um dos cinco membros da diretoria da Comissão Especial da Lei Geral da Copa.

Fonte : UOL

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