Último triunfo rubro-negro foi em março, contra o Vitória da Conquista. Desde então, time treinado por Ney Franco acumulou duas derrotas, três empates e vexames
Má fase dentro de campo rendeu reuniões entre elenco e diretoria (Foto: Eric Luis Carvalho)
O
último triunfo do Leão da Barra foi no dia 30 de março. O Rubro-Negro
encarou o Vitória da Conquista pela segunda partida da semifinal do
Campeonato Baiano, em Pituaçu, empolgou o torcedor com uma goleada de 6 a
0 sobre o Bode e selou a classificação para a final do estadual. Após o
confronto, contudo, o Vitória acumulou apenas decepções. Perdeu dois
jogos, entre eles um Ba-Vi, e empatou três partidas, a última delas
contra o Atlético-PR, em Pituaçu, após abrir dois gols de vantagem.O período de jejum quase custou a cabeça de Ney Franco. Após o empate com o JMalucelli e a consequente desclassificação da Copa do Brasil, a diretoria rubro-negra se reuniu para ponderar a situação do treinador. Ney Franco permaneceu no Vitória e ganhou o apoio dos jogadores. Para Luiz Gustavo, o técnico não pode ser apontado como principal responsável pela fase da equipe.
- O professor Ney Franco não tem culpa de nada. Quem está dentro de campo é a gente. A culpa não é dele, que é um excelente profissional, excelente treinador. As coisas só não estão acontecendo. Quando as coisas começarem a acontecer, o time vai crescer junto. Os culpados somos nós, que entramos em campo. Temos que batalhar com seriedade e procurar vencer - disse o jogador, titular da defesa rubro-negra.
Diante da má fase do Leão, os torcedores decidiram protestar. Na manhã da última terça-feira, os muros do Barradão amanheceram pichados. As frases 'Fora Falcão' e 'Queremos raça' foram escritas do lado de fora do santuário rubro-negro.
A última vez que o Vitória ficou um mês sem vencer foi na temporada passada, entre agosto e setembro. Na ocasião, o Rubro-Negro disputou seis partidas, perdeu quatro delas e empatou outras duas. Foram 13 gols sofridos e cinco marcados. O rendimento custou o cargo de Caio Junior, que havia sido campeão estadual com o time naquele ano. Ney Franco foi contratado para comandar a equipe e quebrou a sequência negativa no dia 15 de setembro, ao bater o Náutico por 2 a 1 no Barradão, pelo Campeonato Brasileiro.
Contra o Atletico-PR, o Vitória abriu dois gols de vantagem e sofreu o empate (Foto: Romildo de Jesus/Agência Estado)
Luiz Gustavo acha que somente o trabalho feito na Toca do Leão poderá reverter a maré ruim da equipe e impedir que o jejum de triunfos dure por mais tempo.
- Temos que fazer o simples. O nosso papel, a nossa função. Temos que trabalhar firme, com seriedade. Logo, logo as coisas vão acontecer dentro de campo - avaliou.
cabeça no lugar
Luiz Gustavo sai em defesa do técnico Ney Franco (Foto: Thiago Pereira)
A
má fase não é motivo para se desesperar. Para Luiz Gustavo, o Vitória
precisa manter a cabeça no lugar se quiser encerrar o jejum e voltar a
ter bons resultados nas quatro linhas. O atleta garante que, dentro do
elenco rubro-negro, ninguém está abalado com o longo período sem
triunfos e projeta um bom jogo contra o Fluminense, no próximo sábado,
para dar fim à sequência ruim.- Todo mundo está com a cabeça boa, apesar de a gente não estar em boa fase. A partir do momento que as coisas começarem a acontecer, o time vai progredir. Vamos encarar o Fluminense de igual para igual. Vamos para o Rio de Janeiro buscar o triunfo - declarou.
Com um abril despedaçado, resta ao Leão juntar os cacos para se recuperar e começar uma reação. Além do jogo contra o Fluminense, o Vitória terá outras seis oportunidades nas próximas semanas para acabar com o jejum de triunfos. Os atletas do time sabem que precisarão superar a fase ruim e a desconfiança da torcida. E sabem também que tudo isso será necessário para que os calendários do Barradão não percam também as folhas do mês de maio. Globoesporte.com
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