segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Torcida rubro-negra pegou no pé de Maxi, que não teve sossego


Atacante trocou o Vitória pelo rival Bahia e foi vaiado durante todo o clássico pela torcida vermelha e preto

Os olhares em Pituaçu estavam voltados para Maxi Biancucchi. O argentino tinha tudo para ser o personagem do primeiro clássico da temporada. Taxado de traidor por ter trocado o Leão pelo Esquadrão, Maxi reencontrou a torcida rubro-negra. E o encontro não foi nada amistoso.  Ao pisar no gramado, o camisa 7 percebeu que a tarde não seria tranquila.


A torcida fez questão de levar faixas para provocar o atacante. Traidor, Judas... Os rubro-negros traduziram em coro todo o seu descontentamento com a ida para o rival. “Maxi, vá se f... o Vitória não precisa de você”, largaram. O argentino respondeu às boas-vindas. Ironizou e colocou a mão no ouvido, como se não estivesse escutando.
Torcida bem sincronizada nas arquibancadas. A cada toque na bola, uma vaia para acompanhar o lance. O baixinho não teve sossego um minuto sequer. E teve companhia. Outro que sofreu foi o volante Uelliton. Era vaia o tempo inteiro. A resposta? Beijinhos e o cotovelo mostrado à maioria vermelha e preta.
Em campo, Biancucchi se mostrou longe daquele jogador que encantou na Toca do Leão ano passado. Não produziu nada, não acertou um chute. A má fase continua grudadinha ao atacante. O jejum com a camisa tricolor segue intacto: sete jogos sem gol.
No intervalo, a música mudou. A torcida xingou em alto e bom som. O baixinho voltou a fazer que nem ouviu e correu para o vestiário. Provavelmente, doido para fazer um golzinho e calar a turma rubro-negra. Quem disse? Só um passe pra Rhayner, o argentino foi sacado. E tome vaia. A torcida do Bahia até tentou: “Biancucchi é matador”. Um rubro-negro largou em resposta: “Matador de quê? Só se for matar eles de raiva”. 

iBahia 

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