quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

BOTO FÉ NA RAPAZIADA


Nesta quinta-feira de Carnaval, também conhecida como amanhã, o destino do Brasil e do Vitória (o que dá no mesmo) vai ser definido na única copa que importa neste ano da graça de 2014: a inoxidável Copa do Nordeste. Portanto, desde já, todos no genuflexório, de joelhos, orando, porque a causa vale a missa.
E, como os tradicionais momentos épicos não podem ser escritos sem uma certa dose de dramaticidade, vale relembrar que, há exatos 10 dias,  a primeira batalha foi marcada por uma grande tragédia. É óbvio que não falo do empate contra o Ceará, resultado que pode e vai ser revertido, mas da enorme perda do nosso ‘marechal das vitórias’, o incansável Escudero, um dos principais responsáveis por nossa bela campanha de 2013 no Felicianão.
Porém, não temos tempo pra choro nem ranger de dentes. Ao contrário. E um dos principais motivos de orgulho e esperança está na lista dos relacionados para a partida lá no Estádio Presidente Vargas. Exatamente metade dos 18 do forte convocados por Ney Franco para este jogo decisivo foi formada na base do Esporte Clube Vitória. Só isso, amigos de infortúnios, já é uma glória.
Como assim? Assim, ó. Já ensinei, mas repito. Maestro, às aspas.
É óbvio que a simples utilização de jogadores da base não é garantia de sucesso, mas o abandono da base é a certeza do fracasso. Amigos, a verdade é uma só. Para os times que estão fora do eixo central do futebol, em economias periféricas, não há outra saída. Ou ficamos reféns dos (mal) ditos empresários da bola ou investimos nos pratas da casa. E, neste segundo caso, o custo/benefício é incomparavelmente maior, já que os caras têm identificação com o Clube, além da folha salarial ser mais compatível com a nossa realidade, dentro outros motivos. O único fato que poderia azedar a relação seria uma parte da torcida, emprenhada por radialistas escrotos, ficar exigindo a contratação de medalhões, mas parece que estamos nos livramos disso”, vide a ampla rejeição a Souza.
E mais. O momento para os meninos irem pegando cancha é exatamente agora, no início da temporada. Afinal, quando a casa começar a feder a homem, no Brasileirão, sabemos a quem podemos e devemos recorrer.
É claro que não se pode despejar nas costas da gurizada nem o peso total dos fracassos nem as glórias do desejados sucessos. Por isso, é fundamental que o elenco tenha jogadores/referências (porra, Escudero, logo agora você me inventa de se contundir, disgrama) que possa chamar a responsabilidade e dar segurança à molecada.
Contudo, apesar de todos os obstáculos e dificuldades, e independentemente do que venha a acontecer lá em Fortaleza, já seremos vitoriosos, pois estamos botando fé na rapaziada, que vai seguir em frente e segurar o rojão.
E vamos à luta. Victoria Quae Sera Tamen

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