quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Setor de Inteligência Padrão Valdirene


inteligencia_pura
Quem acompanhou a novela Amor à Vida aqui sabe do que estou falando. Tem gente aqui que assistia e vai dizer que não. Eu pelo menos confesso, viu Ubaldão (rsrsrs). Enfim, vamos ao que interessa depois de situar os “não-noveleiros”. Bem, não faz muito tempo que a diretoria do Vitória, através de Carlos Falcão (visão de pinto), Raimundo Queiroz (que não traz jogador bom pra nós) e Flavio Tanajura (que em campo era uma tartaruga) disse que criaram um Setor de Inteligência no Clube para prospectar novos jogadores para serem contratados, que isto seria uma medida para diminuir mais ainda os erros de contratação, porque com este Setor de Inteligência só viram jogadores bem avaliados e com critérios rigorosos da direção.
Aí as primeiras contratações do Vitória foram Lucas Zen (reserva do Botafogo), Dão (reserva que virou titular na Chapecoense depois que Rafael se lesionou), Jonathan Ferrari (que ainda não empolgou) e Rodrigo Defendi (sub-reserva do Botafogo). Destes apenas Defendi joga como titular com mais frequência e mesmo assim ainda não mostrou confiança a torcida rubro-negra, por ser lento e meio desligado.
Se não bastasse isso, teve a polêmica perda de Maxi Biancucchi, a não renovação de Renato Cajá (que querendo ou não era um meia talentoso) e as apostas agora pro setor ofensivo apontam para Souza (caveirão defunto de Itinga), Hugo (que vem em queda livre na carreira) e Neto Berola (que não é nenhuma sumidade e que só anda nos DM’ s da vida).
Isso é ou não é um Setor de Inteligência padrão Valdirene? Que setor de inteligência é esse que só busca jogador refugo, sem mercado, em queda livre e que a tendência do fracasso é enorme? Pra quem não sabe, Valdirene era uma piriguete da novela Amor a Vida, que além de tentar subir na vida como “alpinista-golpista social”, era dona de uma ignorância absurda acerca das coisas da vida e sempre que a chamavam de burra, ela dizia ser a Inteligência Pura. Era comum vê-la quebrando a cara por suas escolhas ruins, por sua linha de pensamento totalmente fora da lógica padrão. E é neste sentido que se encontra o “Setor de Inteligência” rubro-negro.
Um “Setor de Inteligência” deve buscar jogadores jovens (entre 18 a 25 anos) ou mais experientes (26 a 33 anos) que sejam compatíveis com a política salarial do clube, mas que também tenham a chamada “lenha para queimar” e que sejam profissionais do futebol e não moleques, como Souza e Hugo, que recentemente apareceram mais nos noticiários de bastidores do que por alta performance em campo de jogo.
valdirene
Aonde está a inteligência pura e a coerência inabalável em se desfazer de Maxi Biancucchi, que foi ídolo em 2013, por achar que R$ 200 mil mensais nele seria alto demais e meses depois tentar Souza, 33 anos, a R$ 180 mil? Que “inteligência” é essa? Que planejamento é este? E se for por tempo de contrato, é preferível um cara como Maxi a 2 ou 3 anos de contrato, do que um moleque como Souza por 1 temporada. Maxi, sendo mercenário ou não, se mostrou ser profissional (não frequenta baladas, não enche a cara, não desagrega o grupo), perfil totalmente oposto de Souza.
Hugo é a mesma coisa. Eu queria este cara no Leão entre 1999 a 2005 quando estava no auge, agora já na casa dos 33 e com passagens tumultuadas no Sport e Goias é que não dá! Ultimamente ele vem sendo expulso constantemente, briga com treinadores, racha elencos…tanto é que o Goiás não faz mais questão de tê-lo no grupo deste ano.
Realmente, como alguns amigos postaram aqui na tag de comentários. Com estas contratações, a diretoria tá mostrando que pouco se importa com os desejos e a opinião dos torcedores. Mas cobrar estádio lotado todo jogo, como se a gente fosse um timaço de Liga dos Campeões é muito fácil e cômodo. Mas dar o upgrade necessário do elenco 2013 visando um 2014 mítico eles não fazem…preferem voltar a mendicância e a cômoda situação de buscar jogador encostado, em baixa na carreira…Esse ano não tem eleição, né? Por isso a volta do “pires na mão” voltou com força total.
Assim fica difícil botar 30 mil sócios SMV, pois torcedor não é besta, não vai colocar dinheiro num clube que não vislumbra títulos nacionais, que não busca o mínimo de coerência nas contratações e respeito a Identidade do Clube, pois quem não lembra Souza já escaldou o Vitória em diversas oportunidades. E esta atitude de tirar o jogador do Bahia como se fosse uma vingancinha por Maxi beira a um amadorismo infantil. Pior é o rival que ainda tá fazendo cera pra não rescindir com um atleta que eles divulgaram desde janeiro que não querem mais…Por isso que nosso futebol só anda patinando e perdendo espaço para os times paranaenses, goianos e até CATARINENSES.
A missão de angariar sócios e motivar torcedores é da diretoria! E não de nós mesmos, eles não propagaram tanto a ideia de clube-empresa? Então o torcedor pode sim se achar no mesmo direito de torcedor-consumidor e quando um produto não atrai, não há consumo. Esta história de que torcedor tem que ser um apaixonado maluco, que deve ser sócio só por “ajudar o clube” como se fosse filiado a um programa de caridade não cola! O futebol envolve muita grana e os dirigentes estão cada vez mais ricos, então se eles querem mais público, maior envolvimento da torcida, faça a torcida sonhar, contrate de verdade, sem retórica, sem maquiagem, sem blablabla, jogue duro com a imprensa e jogadores que nos satirizam, façam um verdadeiro trabalho de montagem de elenco e planejamento de metas ambiciosas, que o povo abraça. Os maiores times do país mendigaram torcida ou conquistaram com títulos importantes e em sequencia? #ficaareflexão

Casa Rubro Negra

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