Quem acompanhou a novela Amor à Vida
aqui sabe do que estou falando. Tem gente aqui que assistia e vai dizer
que não. Eu pelo menos confesso, viu Ubaldão (rsrsrs). Enfim, vamos ao
que interessa depois de situar os “não-noveleiros”. Bem, não faz muito
tempo que a diretoria do Vitória, através de Carlos Falcão (visão de
pinto), Raimundo Queiroz (que não traz jogador bom pra nós) e Flavio
Tanajura (que em campo era uma tartaruga) disse que criaram um Setor de
Inteligência no Clube para prospectar novos jogadores para serem
contratados, que isto seria uma medida para diminuir mais ainda os erros
de contratação, porque com este Setor de Inteligência só viram
jogadores bem avaliados e com critérios rigorosos da direção.
Aí as primeiras contratações do Vitória
foram Lucas Zen (reserva do Botafogo), Dão (reserva que virou titular na
Chapecoense depois que Rafael se lesionou), Jonathan Ferrari (que ainda
não empolgou) e Rodrigo Defendi (sub-reserva do Botafogo). Destes
apenas Defendi joga como titular com mais frequência e mesmo assim ainda
não mostrou confiança a torcida rubro-negra, por ser lento e meio
desligado.
Se não bastasse isso, teve a polêmica
perda de Maxi Biancucchi, a não renovação de Renato Cajá (que querendo
ou não era um meia talentoso) e as apostas agora pro setor ofensivo
apontam para Souza (caveirão defunto de Itinga), Hugo (que vem em queda livre na carreira) e Neto Berola (que não é nenhuma sumidade e que só anda nos DM’ s da vida).
Isso é ou não é um Setor de Inteligência
padrão Valdirene? Que setor de inteligência é esse que só busca jogador
refugo, sem mercado, em queda livre e que a tendência do fracasso é
enorme? Pra quem não sabe, Valdirene era uma piriguete da novela Amor a
Vida, que além de tentar subir na vida como “alpinista-golpista social”,
era dona de uma ignorância absurda acerca das coisas da vida e sempre
que a chamavam de burra, ela dizia ser a Inteligência Pura. Era comum
vê-la quebrando a cara por suas escolhas ruins, por sua linha de
pensamento totalmente fora da lógica padrão. E é neste sentido que se
encontra o “Setor de Inteligência” rubro-negro.
Um “Setor de Inteligência” deve buscar
jogadores jovens (entre 18 a 25 anos) ou mais experientes (26 a 33 anos)
que sejam compatíveis com a política salarial do clube, mas que também
tenham a chamada “lenha para queimar” e que sejam profissionais do
futebol e não moleques, como Souza e Hugo, que recentemente apareceram
mais nos noticiários de bastidores do que por alta performance em campo
de jogo.
Aonde está a inteligência pura
e a coerência inabalável em se desfazer de Maxi Biancucchi, que foi
ídolo em 2013, por achar que R$ 200 mil mensais nele seria alto demais e
meses depois tentar Souza, 33 anos, a R$ 180 mil? Que “inteligência” é
essa? Que planejamento é este? E se for por tempo de contrato, é
preferível um cara como Maxi a 2 ou 3 anos de contrato, do que um
moleque como Souza por 1 temporada. Maxi, sendo mercenário ou não, se
mostrou ser profissional (não frequenta baladas, não enche a cara, não
desagrega o grupo), perfil totalmente oposto de Souza.
Hugo é a mesma coisa. Eu queria este cara
no Leão entre 1999 a 2005 quando estava no auge, agora já na casa dos
33 e com passagens tumultuadas no Sport e Goias é que não dá!
Ultimamente ele vem sendo expulso constantemente, briga com treinadores,
racha elencos…tanto é que o Goiás não faz mais questão de tê-lo no
grupo deste ano.
Realmente, como alguns amigos postaram aqui na tag
de comentários. Com estas contratações, a diretoria tá mostrando que
pouco se importa com os desejos e a opinião dos torcedores. Mas cobrar
estádio lotado todo jogo, como se a gente fosse um timaço de Liga dos
Campeões é muito fácil e cômodo. Mas dar o upgrade
necessário do elenco 2013 visando um 2014 mítico eles não
fazem…preferem voltar a mendicância e a cômoda situação de buscar
jogador encostado, em baixa na carreira…Esse ano não tem eleição, né?
Por isso a volta do “pires na mão” voltou com força total.
Assim fica difícil botar 30 mil sócios
SMV, pois torcedor não é besta, não vai colocar dinheiro num clube que
não vislumbra títulos nacionais, que não busca o mínimo de coerência nas
contratações e respeito a Identidade do Clube, pois quem não lembra
Souza já escaldou o Vitória em diversas oportunidades. E esta atitude de
tirar o jogador do Bahia como se fosse uma vingancinha por Maxi beira a
um amadorismo infantil. Pior é o rival que ainda tá fazendo cera pra
não rescindir com um atleta que eles divulgaram desde janeiro que não
querem mais…Por isso que nosso futebol só anda patinando e perdendo
espaço para os times paranaenses, goianos e até CATARINENSES.
A missão de angariar sócios e motivar
torcedores é da diretoria! E não de nós mesmos, eles não propagaram
tanto a ideia de clube-empresa? Então o torcedor pode sim se achar no
mesmo direito de torcedor-consumidor e quando um
produto não atrai, não há consumo. Esta história de que torcedor tem que
ser um apaixonado maluco, que deve ser sócio só por “ajudar o clube”
como se fosse filiado a um programa de caridade não cola! O futebol
envolve muita grana e os dirigentes estão cada vez mais ricos, então se
eles querem mais público, maior envolvimento da torcida, faça a torcida
sonhar, contrate de verdade, sem retórica, sem maquiagem, sem blablabla,
jogue duro com a imprensa e jogadores que nos satirizam, façam um
verdadeiro trabalho de montagem de elenco e planejamento de metas
ambiciosas, que o povo abraça. Os maiores times do país mendigaram
torcida ou conquistaram com títulos importantes e em sequencia? #ficaareflexão
Casa Rubro Negra
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